Alguns passos a dar para melhorar a nossa vida
É importante não esquecer que por muito revoltado e por muito sozinho que se sinta, e que enquanto tenta de alguma forma perceber o que lhe está a acontecer há sempre alguém que pode ajudar, que lhe pode dar um apoio, uma conversa, enfim, ajudar a ultrapassar determinadas dificuldades que possam surgir.
Para tal existem algumas associações em Portugal que apoiam as pessoas com doença renal crónica. Por exemplo, a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais- APIR: www.apir.pt tel. 351 218 371 654 email: apir@mail.telepac.pt.
Existem também diversas formas de encarar esta doença, bem como estratégias para ultrapassar as diferentes dificuldades que vão surgindo no desenvolvimento da mesma. Ficam aqui algumas ideias:
- Procurar informação sobre a doença e tratamentos disponíveis.
Quanto melhor estiver informado, melhor serão as suas
consultas com o seu médico, melhor serão as suas perguntas e melhor
irá entender o que lhe é explicado;
- Comunicar com as pessoas próximas (amigos,
familiares), só assim é que compreendem o que estamos a passar.
É importante estar pronto para ouvi-las e saber qual a sua opinião sobre
este assunto, possibilitando assim um melhor entendimento desta doença;
- Falar com pessoas que têm o mesmo problema, que estejam a
passar pelo mesmo ou que já passaram – elas compreendem
as suas emoções melhor do que qualquer outra pessoa.
- Fale com o seu médico. Não tenha receio de fazer perguntas e falar
sobre as suas emoções.
- Atitude positiva e Sentido de humor são dois elementos fundamentais
na superação deste problema. Talvez demore um certo tempo a encontrar
esta postura após diagnosticado, mas irá, com certeza, facilitar a sua vida;
- Fé – Para algumas pessoas é na Fé que encontram forças nestas
alturas mais difíceis, enquanto outras acham difícil conciliar a fé
com o seu diagnostico. Procure no seu local habitual aonde faz as
suas preces encontrar alguma ajuda, alguém com quem possa falar.
- Traçar Objectivos – Para muitas pessoas é bastante útil o facto de
poderem colocar objectivos possíveis de concretizar no horizonte e
assim poderem ter uma meta para atingir, como fazer exercício
regularmente, passeios, desenvolver hobbies, passatempos, algo
que o faça sentir bem, que faça por gosto. Isto ajuda a sentir que
a doença está sob o seu controlo.